Gabriela

Gabriela Riemma Giordano

Nasci em são Paulo, no dia 6 de março de 1983, num domingo ensolarado, às 17h59.  Meu pai conta que a seleção brasileira de futebol estava jogando no Morumbi e dava para ouvir o burburinho do quarto do hospital. Ele conta também que desmaiou de tanta alegria quando me viu pela primeira vez!

Eu ainda não tinha nome ainda, aliás, naquela época, era normal os pais não saberem o sexo do bebê antes do nascimento. Depois do meu pai sugerir Maria ou Giordana, minha mãe escolheu Gabriela mesmo (ufa!).

Eu e Bruno. Na outra foto ja se evidencia a vocação jornalística...
Eu e Bruno. E na outra foto já se evidencia a vocação jornalística…

Reinei absoluta no apartamento da Rua Maranhão, em São Paulo, onde morava com meus pais até o dia 5 de fevereiro de 1985,  quando nasceu meu irmão Bruno. Eu não tinha nem 2 anos completos, mas já era muito ciumenta. Apesar disso, sempre nos demos muito bem, brincávamos juntos, e era melhor ainda quando uníamos a bagunça com os primos, com quem convivemos bastante.

Em 1988, minha família se mudou para a cidade de Wilmington, em Delaware, nos Estados Unidos por causa do trabalho do meu pai na Dupont. Vivemos dois agradáveis anos lá.

O convívio entre os primos. Em São Paulo: com Daniel. Em Santos: Mariana, eu e o Bruno.
O convívio entre os primos. Em São Paulo: com Daniel. Em Santos: Mariana, eu e o Bruno.

Apesar de muito nova, me lembro de bastante coisa que vivi nos Estados Unidos, acho que porque as experiências de lá, eram bem diferentes da rotina daqui do Brasil. Rapidamente aprendi a falar inglês na escola e fiz amigos. Nessa época, eu fazia balé e sapateado, mas o que eu mais gostava mesmo era das guloseimas americanas. Nunca vou me esquecer dos deliciosos marshmallows e do sorvete de melancia!

Já de volta ao Brasil, em 1989, moramos por um tempo em Alphaville para depois retornamos para o mesmo apartamento, em São Paulo. Em 1990, comecei os estudos na Escola Americana Mackenzie, na 1ª série do primário, o atual ensino fundamental. Foi lá que despertei minha paixão pela ginástica olímpica. Cheguei a treinar todos os dias da semana. Além disso, fiz natação, cantei no coral da escola e fiz aulas de pintura também.

Eu em viagem ao Chile em 2013 e no dias das mães de 2015 com a minha mãe em Buenos Aires
Eu em viagem ao Chile em 2013 e no Dia das Mães de 2015 com a minha mãe em Buenos Aires

Em setembro de 1993, meu pai resolveu abrir seu próprio negócio em Taubaté, cidade em que nasceu, e assim nos mudamos para o interior. No começo foi um pouco difícil me adaptar, principalmente porque a mudança aconteceu no último semestre da escola, mas hoje já me considero tanto paulistana quanto taubateana.

Em 1996, meus pais se separaram. Foi um momento difícil, mas como tudo, a gente supera. Naquela época não era tão comum os pais se separarem ainda. Fiquei morando com a minha mãe e meu irmão, mas via meu pai com frequência.

Estudei na escola Henriqueta Vialta Saad em Taubaté até me formar no colegial (atual Ensino Médio), no ano 2000. Foi lá que conheci meus “amigos eternos”, uma turma incrível que é unida até hoje e sou muito grata por ter eles na minha vida. No colegial, eu fazia parte do time de Handball da escola. Sempre muito comunicativa, já sabia que queria ser jornalista. Prestei vestibular e em 2001, ingressei na faculdade de comunicação social na Universidade de Taubaté.

Quando as aulas começaram, eu tinha apenas 17 anos e me sentia feliz por estar na universidade, com aquele sonho de mudar o mundo! Para matar a saudade dos amigos do colegial, eu usava o meu primeiro celular recém-adquirido, um tijolão!

No meu aniversário de 18 anos, minha mãe me deu de presente a tão esperada carta de motorista!
Meu pai que me ensinou a dirigir, mas foi a minha mãe que teve a paciência de me emprestar o carro todas às noites na volta da faculdade para eu treinar. E claro, o Joviano, que logo depois me testou nas curvas da estrada de Ubatuba, passei!

Semana de provas na faculdade, era dia 3 de outubro de 2003, eu sempre uma das últimas a entregar, mas naquele dia foi diferente, respondi às questões e saí apressada. Fui correndo para a maternidade, ver se conseguia chegar a tempo de ver o nascimento do meu irmão Lucca, fruto do segundo casamento do meu pai com Maria Elaine Pereira. Quando cheguei, ele já tinha nascido.
— Enfermeira, por favor, abre a cortina para eu poder ver esse neném que acabou de nascer!
Ela abriu e trouxe o bebê para perto do vidro, aí dessa vez, fui eu quem quase desmaiou de emoção!

Meu pai abraçado comigo e minha irmã Lia, meus irmãos Bruno e Lucca, e com meus dois sobrinhos Mariah e Filipo.
Meu pai abraçado comigo e minha irmã Lia, meus irmãos Bruno e Lucca,
e com meus dois sobrinhos Mariah e Filipo.

Durante a faculdade fiz diversos estágios para me preparar para o mercado de trabalho. Fui voluntária em uma rádio, trabalhei na própria universidade, num site, e no último ano consegui entrar na redação do maior jornal do Vale do Paraíba, o atual “O Vale”. Foi uma experiência e tanto, pois eu ia para a rua fazer reportagens, cada dia uma nova aventura, gostei demais!

O meu Trabalho de Conclusão de Curso foi um livro-reportagem chamado “Profissão Desafio”, sobre os jornalistas que são correspondentes internacionais. Fiz com a minha colega Bianca Nunes e fomos muito elogiadas pela banca examinadora, mas sem a ajuda do meu primo Matheus, jamais ficaria tão bom!
Então, em dezembro de 2004 me formei jornalista! A entrega do diploma só aconteceu em abril de 2005. Eu, recém-formada, fiquei trabalhando na imobiliária do meu pai até conseguir meu primeiro emprego na área.

Colegas taubateanas de escola que permaneceram unidas por fortes laços de amizade.
Colegas taubateanas de escola que permaneceram unidas por fortes laços de amizade.

Quando fui trabalhar no site Glamurama da Joyce Pascowitch, era um misto de alegria e tristeza, porque tinha conseguido um emprego, mas teria que me mudar sozinha para São Paulo, depois de 11 anos em Taubaté.
Trabalhei bastante, aprendi muito. Fiquei 6 anos no site e depois mais 3 anos e meio na revista CartaCapital do jornalista Mino Carta.

Durante todo esse tempo, morei com meus tios Tino e Rose, e com meu querido primo João Paulo, no Butantã. E no final das contas, sempre fui tão bem acolhida, que mesmo “longe” da mamãe, eu nunca fiquei sozinha!

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