LÍBANO e SÍRIA

Embora José Kairalla tenha nascido em território libanês ele se apresentava como sírio. A razão para isso é que a Grande Síria ou Síria Histórica é a tradicional região  do Oriente Médio que compreende aproximadamente os atuais estados da Síria, Líbano, Jordânia, Israel e Territórios Palestinos. Esta região toda era conhecida como Síria até o colapso do Império Otomano, em 1918, quando foi repartida pelos dominadores europeus.

LÍBANO: berço de antiga civilização

O Líbano, nos anos 1960, era o mais democrático país do Oriente Médio. Era  também a nação mais próspera daquela parte da Ásia, centro concorrido de turismo, progressista e com elevado nível de alfabetização. É um fato notável quando nos lembramos que apenas em 1941 o país dos cedros conseguiu se tornar independente da França. As terras do Líbano de hoje são as mesmas em que os fenícios construíram suas casas. Foi de seus portos que partiram os comerciantes que há séculos e séculos antes de Cristo iriam incrementar a colonização de todas as costas do Mar Mediterrâneo. Biblos (a moderna Jabail), hoje uma pequenina e calma cidade litorânea, reivindica o titulo de o mais antigo lugar do mundo ininterruptamente habitado.

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Castelo no mar – fortificação em Sidon, no litoral do Líbano

Os arqueólogos, ao escavarem civilizações sucessivas, revelaram ruínas de até 3.200 anos antes de Cristo. Biblos foi outrora famosa pelo papiro que exportava; os gregos começaram a chamar de biblos a todo livro feito de papiro e o Livro tornou-se a “Bíblia”. “Devemos um incrível rol de coisas a essa pequenina faixa de terra à beira-mar. Os fenícios nos transmitiram a idéias de latitude, longitude e das cartas marítimas, o cultivo da vinha e da oliveira. Foram eles que deram o nome à Europa, pois assim se chamava uma princesa da mitologia fenícia”. Os fenícios, ancestrais remotos dos sírios-libaneses de hoje, aperfeiçoaram o alfabeto que usamos modernamente. Grandes figuras nasceram neste país. O Líbano, inclusive, já deu quatro Papas, dois dos quais foram santificados.

SÍRIA: encruzilhada de três continentes

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Mapa da Síria e Líbano

A Síria (Suriya) atual limita-se ao Norte com a Turquia, a Leste com o Iraque e, a Suleste e Sul, com a Jordânia. A sua parte sudoeste confina com a Palestina e com Israel, território ocupado pelos judeus em 1948. Finalmente, a Oeste, limita-se  com o Líbano e o Mar Mediterrâneo. Paralela à sua costa voltada para o histórico Mediterrâneo, corre a Cordilheira do Líbano, que se estendendo para o Sul e apresenta os montes Druze ou Jebel-ed-Druz, que alcança quase 1.900 metros de altitude. Os desertos, desafio constante aos povos árabes, são encontrados ao Sudeste, onde ocupam boa parte do território. As terras da Síria são atravessadas pelo Rio Eufrates, que, vindo da Turquia, desce para o Iraque, onde, com o Rio Tigre, irá delimitar a imemorial Mesopotâmia, berço de velhas civilizações. Outro rio importante é o Orantes, que tem 600 km de extensão.

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Sítio arqueológico em Palmira

A Síria – capital Damasco – tinha em 1963 cerca de 4,5 milhões  de habitantes e, em 2008, 20 milhões.  As cidades principais:   Alepo, Homs, Hana e Latakia. A maior parte da população é muçulmana sunita, mas tem fiéis de outras religiões, como os ortodoxos e, também  católicos e judeus. A Síria compõe o que foi denominada de Ásia Menor, onde se iniciou a filosofia grega e, antes, haviam florescido as civilizações babilônica, fenícia, hebraica.

Certo homem do Monte Líbano – O bisavô de José Kairalla

Agora nos reportaremos ao fim do século XVIII. Anos de 1790. Imaginemos a cidade Bhamdum, na região do Monte Líbano, que dista 5 ou 6 quilômetros de Beirute, a capital. As regiões mais elevadas cobrem-se de neve. Pouco movimento na rua. As últimas mulheres retornam do mercado. É a hora em que as iguarias são ultimadas para a refeição mais importante do dia. Odores agradáveis emanam das cozinhas. Vamos nos deter diante de uma casa de bom aspecto. Modesta, mas bem conservada, que nos conta que o seu dono prospera: ele é jovem e trabalha com vigor. Sente-se o cheiro de carne assando. Carne de cabrito. Em um cômodo, um homem trabalha com gestos lentos, mas muito precisos.  Um lume viceja, estático. Apenas a respiração deste jóvem libanês, por vezes, altera a aparente impassividade da chama.

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Bhandoun e seus arredores

Com um alicate ele segura uma lâmina delgada de ouro, levando-a próxima ao lume. Com um canudo especial, terminado em bico fino, ele assopra a chama, que até então parecia imperturbável, na direção da preciosa lâmina. Um ruído igual ao de vento assobiando grosso no telhado se faz ouvir no cômodo. Essa é a técnica para se aquecer o metal e o tornar maleável ao trabalho delicado que se executa. O homem é ourives e prepara a encomenda para um rico senhor de Beirute. Consiste na representação de um cedro, em ouro, com quase um palmo de altura.

O que se passa no peito deste homem, é coisa que ficará perdida no tempo. Mas este artista em trabalho, o primeiro homem que vamos nos referir, é o ourives Kairalla, pai de Abussamara.

Abussamara Kairalla  – O avô de José Kairalla

Abussamara Kairalla nasceu em Bhandun em 1803. Sua meninice foi quase igual à de todos os meninos da época. Teve um mestre, com o qual aprendeu a ler, estudou Livros Sagrados cristãos. E seu pai lhe ensinou a profissão de ourives. Em Abussamara inquietava o gênio árabe, intrépido e aventureiro. O caráter nacional, de tradição milenar, o colocou em movimento. Era o mesmo espírito que havia levado aos fenícios difundir cultura, alargar os horizontes do mundo civilizado antes de Cristo. Com a idade de 23 anos, por volta de 1826, Abussamara deixou sua cidade natal e foi tentar melhor sorte no sul do Líbano, onde se fixou na cidade de Mimes, município de Hasbaya. Lá continuou com a mesma profissão de ourives, tendo prosperado e se tornado conhecido nos arredores. Três anos depois de sua chegada, com 26 anos, casou-se com Tacla Cury, filha de Elias Cury, da vila de Ainquenea (Ain Kanya), também município de Hasbaya. Deste matrimonio nasceram quatro filhos: Youssuf, Macul, Nazia e Jurius.

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Mapa do Líbano. Estão sublinhadas em vermelho algumas das cidades mencionadas
nos relatos: Bhamdun, Rachaya, Hasbaya, Marjayun, Sur (Tiro) e Damasco.

Macul Kairalla – O pai de José Kairalla

Macul Kairalla é o personagem sobre o qual podemos contar os fatos com maior precisão. Filho de Abussamara e Tacla, Macul (ou Mackoul) é o ascendente daqueles da família Kairalla à qual pertencemos e que a partir de 1893 começaram a imigrar para o Brasil. Macul nasceu em Mimes, por volta de 1833. Com seus irmãos, herdou algumas casas e terras de cultura que Abussamara, ao falecer, lhes deixara. Mais ainda, seguiu a profissão de ourives.

Mimes - Liban

A cidade de Mimes, onde nasceram os Kairallas que vieram para o Brasil.
(Foto de 1993, obtida na Internet)

Com 23 anos, por volta de 1856, casou-se com Jana, filha de Chain Chaddad e Nejmi Chadad. Macul e Jana tiveram 9 filhos, todos nascidos em Rachaya-el-Fokar, com exceção da caçula, que veio á luz em Mimes.

São os filhos de Jana e Macul:
Dalul, nascida em 1857; casou-se no município de Rashaya-el-Fokar, com Calil Farhat, que era filho de Jacob Farhat e Rachei Farhat.
Nassif, nascido em 1860; faleceu com 5 anos de idade.
Leia, nascida em 1862; Casou-se em Beirute, mas não teve filhos.
Dib (João), nascido em 1872. Foi o primeiro da família a emigrar. Veio para o Brasil em 1893, fixando-se na cidade de Dois Córregos, Estado de São Paulo.
Cheiquer, nascido em 1877. Três anos depois de João, imigrou igualmente para o Brasil, mudando-se para a mesma cidade do irmão.
Aratiba, nascida em 1879, faleceu ainda menina, com poucos anos de idade.
Youssef (José) o nosso personagem central nesta biografia, nascido em 1880. Imigrou ao Brasil em 1898, onde começou a trabalhar com o irmão mais velho.
Selem (Simão), nascido em 1882. Imigrou em 1900, vindo juntar-se ao seu irmão José.
Saquiba, nascida em 1887. Faleceu ainda criança.

 A vida dos Kairallas em Rachaya 

Macul Kairalla, conhecido por Mackoul Sayeg, ou seja, “Mackoul, o ourives”, passou sua vida em Rachaya-al-Foukhar. Um vizinho seu, muito amigo, era Tuma Abud, fabricante de sandálias e torrador de grão de bico. Este tinha três filhos, sendo um deles Michael, afilhado de Macul, e pai de Camilo Thomaz, que se casou com a filha de João Kairalla. Zaine, também filha do bom vizinho Tuma Abud, era muito prestimosa e pageava o pequeno Youssef. E ele gostava bastante disso, tanto é que logo em suas primeiras falas já dizia que iria se casar com Zaine, o que levava Dalul, a filha mais velha de Macul, a dizer: “Por Allah, meu irmão pensa que se casar é como comer ikdame (grão de bico seco)!”.

Rachaya - Liban

Foto de Rachaya no século 19

Certa ocasião Tuma combinou com Macul para fazerem uma peregrinação a Jerusalém. Foi uma viagem longa, durando dois dias a cavalo. Naquela Semana Santa em Jerusalém, os dois peregrinos encontraram pessoas de todas as raças e de todas as religiões, inclusive muçulmanos. A Igreja do Santo Sepulcro é tão grande que a chamam de Igreja do Meio Mundo. Ali existem várias capelas em que se celebram ofícios de todas as seitas cristãs.

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A Igreja do Santo Sepulcro,
em Jesusalém.

O momento de maior intensidade acontece no sábado da Aleluia. Entre o meio dia e às duas horas da tarde, a Igreja do Santo Sepulcro fica completamente às escuras.
Durante este tempo, os fiéis rezam fervoro­samente, enquanto um bispo ortodoxo se encerra no Sepulcro de Cristo (existe um privilégio: o bispo é grego e da Igreja Ortodoxa).
Às duas horas, o bispo escolhido, que estivera rezando no Sepulcro, sobe vestido com uma túnica branca, descalço e com a cabeça coberta, trazendo às mãos o fogo sagrado, que ilumina a igreja. Os fiéis acendem também suas velas. A iluminação se torna intensa. E o bispo sobre gritando: “Cristo ressuscitou”, enquanto o povo, vibrando, responde: “Cristo ressuscitou”.
Terminada a festa da Páscoa, todos os peregrinos regressaram aos seus lares. De volta á sua terra, Macul e Tuma foram homenageados pelo padre e pelo povo de Rachaya-al-Foukhar, que os receberam na rua e com o repicar dos sinos. Ao rezar a missa do domingo, o padre fala sobre os dois peregrinos e eleva-os a Haga, que significa Peregrino, e daí por diante são chamados Hage Abud e Hage Mackoul. Hage Mackoul era muito estimado por seus amigos, o que prova o grande número de afilhados que possuía.

Mudança para Mimes (1890)

O Chaik Mahmud Kaiss (primo do chefe religioso Hamad) era um líder político de Hasbaya ao qual os drusos obedeciam sem hesitações. Chaik Mahmud tinha interesses em Rachaya e, devido a contatos constantes, possuía grande amizade com Macul Kairalla. Neste tempo, Macul era homem de posses, fazendo empréstimos ao Chaik e a beduínos. Mas Chaik Mahmud faleceu de repente. Sua família quis pagar a Macul as dividas do finado, oferecendo uma égua de raça. Porém, ele recusou, na esperança de que lhe pagassem em dinheiro mais tarde, o que não aconteceu, pois a viúva tornou a se casar com o amigo do marido Chaik Hamad. Uma noite um ladrão entrou em casa de Macul e roubou-lhe todo o seu dinheiro. Desgostoso e quase sem bens resolveu mudar para Mimes, onde sua mãe tinha terras e propriedades. Além do mais, também Jana, sua esposa, tinha terras em Mimes.

Mimes-2 Liban

A cidade de Mimes e seus arredores
(Foto de 2007, recolhida na Internet)

Nessa ocasião, já estava com mais idade e seus olhos não iam bem. Continuou seu oficio de sayeg (ourives); mas quando um serviço mais difícil o solicitava, ia até Hasbaya, onde seu amigo Bu-Kalil, que também era ourives, o ajudava. Certo dia o velho Macul convidou seu filho Youssef para ir com ele até Imtule, que fica no território da Palestina, divisa com Marjayun. Imtule, cidade privilegiada, possuía terras férteis e era em geral habitada por drusos. A distância de Mimes a Imtule era mais ou menos 40 km, que foi vencida a pé pelo pai e filho. O velho levava em um bolso interior do paletó as jóias que ia vender. Armou-se de um cajado, para enfrentar qualquer surpresa na viagem. Mas tudo correu bem. De Imtule, seguiram até Rachaya, onde ficaram em casa da filha Dalul. Depois de descansarem, fizeram nova viagem, desta vez para Kfar Hamen, perto de Rachaya. Aí, ficaram hospedados em casa da família Jumha.

Amigos da família Jumha Ali

Dessa  visita a Kfar Hamen ficou na lembrança de José Kairalla que o pai lhe havia dito: “Vai beijar as mãos de tua Tia”. Foi beijar e recebeu beijos também. Ramiro e Ali, da família Juma, imigraram mais tarde para o Brasil, residindo em Barretos. Os dois irmãos foram grandes criadores de gado e fazendeiros. Gozaram de grande prestígio e eram muito conceituados. Certa feita, um fazendeiro, vizinho de Ramiro, ao fazer uma queimada, prejudicou uma parte de sua fazenda. Revoltado e indignado, perguntou ao vizinho: “O senhor está querendo comprar minha fazenda?”. O Vizinho aceitou, ficando com o prazo de 5 dias para ultimar o negócio. Os amigos, parentes, tentaram mostrar a Ramiro que ele ia fazer um mau negócio. Ele deveria desistir. A fazenda valia muito mais. Mas Ramiro foi intransigente. Disse que sua palavra havia sido dada e que não voltaria atrás. As negociações foram concluídas, tendo sofrido prejuízo, pois palavra, para ele, tinha mais valor do que o dinheiro perdido. O filho de Ali foi  presidente da Associação Comercial de Barretos, figura de valor na sociedade da região. Na  campanha para presidente República, em 1960, convidou Jânio Quadros para fazer um comício lá. O futuro presidente ficou surpreendido com a boa acolhida que teve, porque o pessoal de Barretos era tido como ademarista.
— “Conto essas coisas  sobre a família Juma” – explica Youssef ‘José’ Kairalla – “porque  temos com ela uma amizade de mais de século, com laços que continuam ainda hoje, através de seus filhos”.

Retornemos à nossa viagem a Kfar Hamem, em casa dos amigos Jumha, onde Macul e seu filho Youssef se hospedaram. No dia seguinte, regressaram a Mimes. Passaram ainda perto de Heb-barie, onde tinham boa freguesia. Mas como a longa viagem os tinha cansado, continuaram direto para casa.

Vejamos a seguir,  o que José ‘Youssef ‘ nos conta de sua juventude em solo árabe.

Apresentação  –  Líbano-Síria  –  Juventude  –  Brasil 
Casamento  –  Filhos  –  Curiosidades  –  Fotos

24 respostas para LÍBANO e SÍRIA

  1. Sidney de Souza disse:

    Sou neto de Feres Habib Tarcha, nascido em Rachaya el Foukhar e de Salime Simão nascida em Mimes por parte de mãe. Vieram para o Brasil em 1900, fixando residência em Avaré,SP.
    Esses são os dados que possuo. Gostaria de obter fotos dessas cidades, com boa resolução, pois poderia confeccionar um painel para meus parentes.Obrigado.

    • admin disse:

      Sidney, o que posso informar a você é que, tirando os relatos de meu avô e as fotos de família, todas as ilustrações que consegui foram em buscas pela Internet.
      Agradeço o seu contato e quem sabe, quando você tiver confeccionado um painel para os seus parentes, poderemos ver como estabelecer links e reciprocidades.
      Abraços do Constantino K.R.

  2. victor lucas grilo disse:

    O nome da família da minha bisavó era Chain Cury.. fiquei curioso em saber de que povo eu descendia. Será que é o mesmo?

    • admin disse:

      Victor, infelizmente, não disponho dados históricos além dos relatados pelo meu avô Jose Kairalla.
      Agradeço o seu contato e quando descobrir alguma coisa, nos dê um alô.
      Abraços do Constantino K.R.

  3. Ana Maria Peres Gemha disse:

    Acabei de ler está história e estou muito emocionada porque sempre quis saber mais sobre a minha família. Sou neta de Ramiro Jumha , sou filha do seu filho primogênito Abdo El Karim Gemha e gostaria muito de conhcer o Líbano e a minha árvore genealógica . Obrigada aguardo um contato

    • admin disse:

      Ana Maria, fico muito contente de saber do seu interesse em conhecer sua árvore genealógica. No que podemos ajudar dispomos apenas das informações do meu avô José Kairalla. Mas ficaremos na torcida para que você encontre os dados desejados. Quando isso acontecer, nos dê um alô.
      Abraços do Constantino

  4. Ana Maria Gemha disse:

    Gostaria de conhecer o Líbano e de conhecer pessoas que conheciam a minha familia. Sou neta de Ramiro Jumha filha de seu filho primogênito Abdo El karim Gemha. Por favor entrem em contato comigo. Obrigada

  5. kairala jose kairala filho disse:

    Prezados, com satisfação encontrei na internet a história de José Kairalla. Acredito que seja meu tio avô. Um abraço, Kairala Filho.

    • admin disse:

      Kairala, estão somos “brimos” de fato. Maravilha!
      Assim que você puder esquematizar sua ascendência, me passe as informações para que eu possa criar o blog específico e adicionar ao site Família Kairalla. Aguardarei.
      Um forte abraço do Constantino K.R.

  6. sabah nemer maikel disse:

    gostaria de saber a origem de minha familia,meu pai chamava Nemer Abrão Rahal Maikel, vieram da cidade de Kafar Kouk.perto de Rachaia .Ainda temos no local uma familia por parte de minha mãe,ou seja Elias Haddad.

    • Constantino disse:

      Sabah, infelizmente, não disponho dados históricos além dos relatados pelo meu avô Jose Kairalla.
      Agradeço o seu contato e quando descobrir alguma coisa, nos dê um alô.
      Abraços do Constantino K.R.

    • Anibal Marraui disse:

      Massa h el heir….. gostaria de entrar em contato com a Sabeh (esse é o nome correto em árabe) Nemer Maikel, pois meu pai Fayez Marraui, nasceu na cidade de kafarkouk…. e gostei muito da suas pesquisas…..

  7. Alexandre Esteves Neto disse:

    Olá, meu nome é Alexandre Esteves, minha avó e tios avós pertencem a família Kairala Sfair, teremos algum parentesco?

  8. Rosana Adas disse:

    Como posso obter informações sobre imigrantes libaneses que chegaram a São Paulo no começo do século xx?Família Adas,provenientes de Ain Kanya ,e famíla Madi,provenientes de Marjeeun?Obrigada..

  9. Renan A. Sucupira disse:

    Muito legal a sua iniciativa de trazer a história da família Kairalla… Eu sou bisneto da Ana Olinda que pra mim era uma Bisa muito legal! 😀

  10. Maria Helena Chein disse:

    Sou neta de João Jorge Chein e Cecília. Gostara de saber a origem e o significado do meu sobrenome Chein. Meus familiares dizem que Chein deveria ser escrito Shehin. Fico grata por sua atenção. Obrigada!
    Parabéns pelo seu teabalho!

    • Constantino disse:

      Maria Helena,
      desculpe a demora para responder, ocasionada por problemas técnicos no site.
      Infelizmente não tenho como responder à sua questão, pois não tenho intimidade suficiente com o árabe, e apenas compilei os dados biográficos dos meus parentes que emigraram para o Brasil.
      Mas continuo às ordens. Boa sorte
      Constantino

  11. Geralyn Marie Varney disse:

    Hi. My birth name is Marie Samir Leteif. I have been desperately seeking for imformation about my Birth Parents. Samir Leteif an Odette. I do not know what my birth Mother’s maiden name. I was born 1959, Beirut Lebanon. The District I was born from was (Remeil). In the mountains . My orphanage that I came from was St. Vincent De Paul. Please let me know if my imformation can help me find my Birth Family. Thank yu so much.

  12. Abrahao Bussab Netto disse:

    Sou neto de Ibrahim Bussab gostaria de saber se veio para o Brasil com mais irmaos
    e para onde foram.
    Obs.Creio que no Brasil mudaram o nome dele para Abrahao.

    • Constantino disse:

      As linhas com quem obtivemos mais informações foi das famílias de José Kairalla e Simão Kairalla.
      Caso você obtenha dados e relatos sobre a sua linhagem, por favor nos informe para adicionar no site Família Kairalla.
      Nesse caso utilize para contato o meu endereço José Constantino Kairalla Riemma : constantinokr@gmail.com

  13. Abrahao Bussab Netto disse:

    Gostaria de saber se meu avo Ibrahim Bussab ou Abraao Bussab como esta seu nome em uma rua da cidade de Brotas SP sua origem e de Mimes.
    Obrigado

  14. Alencar A Chaddad Jr disse:

    Olá Constantino, tudo bem?
    Sou descendente de Abusada Chaddad e Messadi Chaddad. Você teria mais informações sobre a história da família Chaddad? Meu bisavô foi Jahur Chaddad e acredito que tinha um irmão chamado Salim Chaddad.

    Obrigado e um grande abraço!

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